terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quem casa quer casa... Será?!?!


Todo mundo já ouviu o velho ditado "quem casa, quer casa", não é mesmo? Afinal, tudo o que os pombinhos recém-casados desejam é curtir um ao outro, aproveitar a privacidade para namorar bastante, e começar a construir uma nova vida em comum!

Segundo a experiência comum, após a fase da lua-de-mel (que não corresponde apenas ao tempo da viagem, obviamente, mas sim àquele período do encantamento com o fato de estar finalmente casado com a pessoa amada), o casal entra numa fase muito difícil: a de ADAPTAÇÃO.

É triste, mas é verdade, queridas amigas: a lua-de-mel não dura pra sempre (por isso mesmo, curtam essa fase intensamente! rs rs rs)! Por maior que seja a intimidade antes do casamento, se os noivos não compartilhavam ainda o mesmo teto no dia-a-dia, a coisa é complicada.

Desde a hora que acordarem até o momento em que forem dormir, vocês dividirão a MESMA CASA. Sim, as pessoas trabalham, estudam, e a grande maioria dos casais modernos passa o dia quase inteiro na rua por conta disso. Mas, TODO DIA vocês vão voltar pra mesma casa, e conseguirão enxergar hábitos que jamais poderiam imaginar um no outro - alguns suportáveis, outros nem tanto.

E aí começa um MOMENTO CRÍTICO: o que fazer quando a pessoa não quiser tomar banho depois de um dia inteiro na rua, quando você encontrar a toalha molhada em cima da cama, o banheiro todo molhado, os copos usados em cima da mesa da sala, os sapatos jogados na entrada de casa, as roupas espalhadas por todo canto... Como reagir nessas horas, pra evitar que todo aquele clima de felicidade vá por água abaixo por causa de uma briga por motivo banal?

Meninas, sinto dizer que eu também NÃO SEI!!!  Só ouço dizer é que as pessoas precisam conversar, e mostrar para o outro aquilo que incomoda, logo no início, pra não criar hábitos que deixam o outro incomodado, insatisfeito, engolindo sapos para manter as coisas aparentemente bem.

Claro que é difícil apontar defeitos, criticar os costumes do outro, e num primeiro momento parece ser mais vantajoso fingir que não se importou, ou resolver sozinha (colocando as coisas no lugar, por exemplo), mas essa é uma FALSA segurança - ninguém aguenta ficar insatisfeito a vida toda! Assim, acho que é melhor dialogar, com jeitinho, senão, um dia a casa cai...

Então, imagina se você TIVER que encarar tudo isso na casa dos sogros, ou dos pais, ou morando com irmãos, tios, sei lá!? Além de não ter privacidade, sempre vai ter alguém pra se meter, pra apontar os defeitos que nem você enxerga no outro, pra ouvir o que vocês estão discutindo, pra cobrar de você uma atitude, ou pra criticar aquilo que você faz ou deixa de fazer! Difícil...

Acho que foi daí que surgiu a expressão "quem casa, quer casa". De onde mais? Quem sabe o casal não resolve sozinho seus problemas, suas crises, e atravessa a fase de adaptação numa boa,  sem a interferência de ninguém!?

Realmente, existem muitos casais que não têm condições financeiras de sair de casa, ou mesmo precisam estar perto dos pais porque são idosos, doentes, ou pra ter com quem deixar os filhos, etc, etc, etc. Então, muitas vezes não tem jeito, o negócio é se adaptar, tentar preservar ao máximo a privacidade, a intimidade, a vida do casal, pra evitar aborrecimentos. Paciência, também não é por causa disso que um casal que se ama de verdade vai deixar de ser feliz, né?

Até porque, tem muitos casais que simplesmente se acomodam na casa dos pais, são dependentes não exatamente no sentido financeiro, mas sim emocional. É difícil para algumas pessoas assumir que cresceram, que podem ter suas próprias responsabilidades, assumir uma casa, uma família. Não por falta de dinheiro, mas por comodidade mesmo - pra não ter que se preocupar com a empregada que faltou, com a data de vencimento das contas, com a torneira que quebrou, com a reunião de condomínio, pra não fazer supermercado...

Nesses casos, a pessoa é quem sabe - está fazendo uma escolha, e paga o preço. Se não tem coragem pra construir seu próprio lar, tem que seguir as "regras" dos donos da casa, aceitar suas decisões, pois são eles que mandam no pedaço. Sinceramente, não julgo ninguém, mas não consigo entender quem pensa assim. Pra mim, é muito difícil continuar me "submetendo" às regras da "casa da minha mãe", porque me sinto exatamente assim, como se não fosse mais a "minha casa" e sim a casa dela, e já não vejo a hora de ter meu cantinho, meu espaço, enfim. Cada um na sua, e eu respeito quem pensa diferente. Só não entendo...

Bom, tem também aquelas histórias de pais que se dão perfeitamente bem com os filhos e genros/noras, como verdadeiros amigos, não implicam com nada, e jamais se meteriam na vida dos filhos - mas isso é coisa rara de se ver, convenhamos, né? Os pais que me desculpem, mas isso tá mais pra história de pescador... Rs rs rs

Por tudo isso é que eu ainda concordo com o velho ditado: quem casa, realmente quer casa. Nada como o casal ter seu espaço, poder conversar tranquilo pra tentar resolver os problemas domésticos, com diálogo, grito ou com beijo, sem mais ninguém participar.

Afinal, se é pra aplicar ditados populares, aqui vai outro: "em briga de marido e mulher, não se mete a colher". E isso não vale só pra brigas, é claro, vale pra tudo - na vida de um casal, ninguém deve mesmo meter a colher, o nariz, nadinha de nada, se não for chamado. Eles têm que se entender, sozinhos.

Agora, quer coisa mais difícil do que não se meter no que acontece debaixo do mesmo teto em que você mora? Ainda assim, tem muita gente que consegue, e vive uma vida inteira assim... Mas quando se trata de "defender" os próprios filhinhos, a coisa sempre acaba mudando de figura, né?!

Por essas e por outras, acredito que o ideal ainda é o casal fazer um esforço pra ter seu próprio "ninho". Pode ser chique ou modesto, próprio ou alugado, super decorado ou só com o mínimo necessário, não importa. 

O que vale é poder dizer, literalmente, "ENFIM, SÓS!" e começar a nova vida no lar, doce lar, com muito AMOR!

6 comentários:

  1. Amiga,

    Esse post foi perfeito! Sem qq consideraçao a fazer...devo somente ratificar...e posso fazer, pois sou casada e sei bem o q é a vida a dois em um lar somente do casal...parabéns, mais uma vez, pela mulher q vc é...eita noivo sortudo...rssrsrsr...bjao e te adoro!

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  2. opa...
    alguem falou do noivo sortudo ai?
    Olha eu aqui...
    rs
    Mas gosta de escrever essa minha noiva, né?!
    bjs
    PF

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  3. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    o comentário do "noivo sortudo" é o melhor!!!

    Eu concordo com tudo também... "Quem casa, quer casa". Eu eu quero taaaanto a minha... Vc sabe né?

    Mas vou conseguir!! E vc também vai!!!

    Seja como for e onde for... rsrs

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  4. concordo com vc! Porém eu e o marido ainda não temos a nossa, moramos na casa de meus pais , que é bem grandinha e nos oferece bastante privacidade, porém nada igual se tivessemos a nossa casa, agora passada a fase da saga dos preparativos do casamento, estamos iniciando a saga para a compra do lar! E em nome de Jesus seremos bem sucedidos, Deus vai separar um cantinho bem legal para a gente, enquanto isso vamos juntando din din. Bjs florzinha.

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  5. Vi no teatro essa semana a peça "A história de nós 2". É muito linda!! Ri tanto, chorei tanto...
    O início é muito engraçado, e começa com o início (!) da relação e o casamento. As coisas fora do lugar, a mulher mandando o marido arrumar o armário em degradê, o marido que acha que a mulher tem "incontinência verbal"... Vale a pena ver!

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  6. Oi Camila e Paulo, adorei o blog de vcs. Realmente a privacidade é importante em qualquer relação, até porque quando se casa, a escolha foi pelo o seu parceiro e não pela família toda dele, não é? Bom, sou a Daniele Maio, cerimonialista da Struture Assessoria e gostaria de oferecer alguns ingressos grátis para vc sortear no seu blog para o próximo evento Casamento Certo no Sheraton Barra. Me mande um e-mail para confirme@strutureassessoria.com.br que lhe explicarei melhor. Bjs.

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